Desde 2005 os Improvisos com o Violão são uma experiência que faço questão de ter. Sempre ando acompanhado do violão e de um caderninho. Assim vou rememorando as melodias, anotando as harmonias e as letras das minhas canções.

São os improvisos, esses lapsos de conexão, que me levam para outra dimensão, para um lugar onde me encontro e como resultado dessa visita: uma memória de sensações.

Pedro Rafa

Yokandesh

Esse é o primeiro projeto da minha carreira. Meu norte nessa época era o Samba Rock, então foi justamente navegando nessas influências de Seu Jorge e Jorge Ben que “criei o meu som”, uma imersão dentro da ode “VIVA COMO QUEIRA” que foi abrindo o caminho para me expressar no mundo e também na música.

O disco foi produzido por Felipe Barros conta com participações ilustres de Kdu dos Anjos, Carla Villar e Danilo França, assim como músicos excepcionais: Felipe Fantoni, Augusto Rennó, Luiz Paulo, Johnny S, Pedro Gervason, Serginho Beagá e Sergio Almeida. As gravações, mixagens e masterizações foram feitas por Henrique Soares.

As fotos e o trabalho visual foi feito em conjunto com Henrique Teixeira. Reforço meu depoimento do disco: “Agradeço à vida e todas suas nuâncias que me presenteia com oportunidades para expandir minha consciência. Aos desafios, dificuldades, apegos e crenças que supero a cada dia para enxergar um caminho. Aos momentos de conexão, que canalizam através do improviso, as melodias e mensagens que devo transmitir.”

Pedro Rafa Neves

Ao mudar para São Paulo para trabalhar com vídeo, o sonho de cantautor estava adormecido. Quando comecei a fazer participações em bares e depois tocar na noite paulistana um produtor musical se aproximou e decidimos fazer um EP. Graças ao Augusto Piza existe o Rui EP, que tem 4 composições em inglês que casavam com o repertório que tocava na noite na época. Costumava tocar Ray Charles, Frank Sinatra, Louis Armstrong e Paolo Nutini, entre outros.

Para lançar o Run EP, organizei um pequeno show e conheci um trio de Jazz chamado Trilha Caseira, indicados pelo Bruno Marcucci. Foram eles que me ajudaram a dar vida nos palcos para este som.

O disco foi gravado no estúdio do Augusto Piza e conta com os músicos Matheus Madeira, Murilo Muraah e Sergio França Saad. Além disso as mixagens foram feitas por Matheus Madeira e Masterizações por Warren Russell-Smith.

Cordilheira

Primeiramente sou muito grato por essa experiência musical em São Paulo, especialmente o capítulo referente a Cordilheira. Para contar essa história quero apresentar o trio Trilha Caseira que é composto por: Alejandro Osorio no baixo, Gustavo Marson na guitarra e Diogo Rodrigues na bateria. Com minha aproximação do trio Trilha Caseira, pouco a pouco fomos criando uma nova identidade. O intuito era virar uma banda chamada Cordilheira. O foco era juntar os sons das Américas, assim como as montanhas rasgam todo o continente.

Começamos com uma releitura da faixa “I Want You in São Paulo”, mas logo fomos criando novos arranjos para nvoas composições. Com destaque para a “Maybe One of These Days” que foi composta influenciada por uma composição apresentada por Alejandro Osorio, baixista do movimento.

Aos poucos o movimento foi ganhando corpo, e assim somou-se ao grupo Cesar Aranguibel nos teclados. Gravamos o Single “I Want You in São Paulo” e logo em seguida “Maybe One of These Days” e “Princess” graças a Fábrica de Cultura do Capão Redondo. Os três com seus vídeos respectivos no YouTube.

“I Want You in São Paulo” foi mixada por Michael White e masterizada por Warren Russell-Smith, já as canções gravadas na Fábrica de Cultura foram Guilherme Queiroz.

Em seguida após meses de novos arranjos e sem agenda de shows aconteceu algo muito inusitado, o Diogo saiu da banda e dias depois conseguimos vaga para tocar no JazzB. Em respeito a sua decisão chamei o Gabriel Lima para assumir a bateria e as linhas escritas por Diogo. O resultado foi uma série de shows no JazzB em 2017.

O futuro da Cordilheira era cantar em Português e Espanhol também, porém o movimento foi perdendo força em 2018.

Projeto 365

Em 2018 tive a loucura de começar em Março a postar 1 música por dia. Na verdade, eram trechos de 1 minuto, que era a limitação do Reels do Instagram na época. Mas era tempo suficiente para mostrar se uma ideia é boa ou não. Além disso tive a alegria de poder mostrar minha diversidade como improvisador com músicas em múltiplos gêneros musicas e em línguas diferentes.

Filhos do Mar

Esse projeto nasceu em 2008, embora não tivesse esse nome, mas é a junção de turismo e música. São canções-memória que narram uma viagem para o arquipélago de Los Roques.

Como bom frequentador do extinto ANTRO, sempre pensava em conjunto com Gabriel Lima quais projetos botar para frente nos tempos de ócio do estúdio. Foi nessa toada que decidimos gravar o disco “Los Roques”

O disco foi mixado e masterizado por Michael White.

I love the passion in your performances and really loved working on the album. I know people will enjoy this one as long as you can get it out there and promote it well.

Michael White

Testaverde

Após um período trabalhando no mundo corporativo a música me chamou de novo. Fiz uma imersão nas palestras do Joseph Campbell, uma obra que já conhecia, mas que queria obter uma maior compreensão.

Este mergulho durou 3 anos e o resultado é o Universo Testaverde, com direito a uma Experiência de 12 passos que convida para vivências a serem feitas durante a escuta das músicas do disco.

O trabalho foi lindo e tive a oportunidade de trabalhar com mais de 20 pessoas incríveis, além do privilégio de ser produzido pelo Alê Siqueira.